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Indiciado suspeito de assassinar Gabriela Cogo

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A Polícia Civil indiciou Vinícius Valério Dutra dos Santos, de 19 anos, pelo assassinato de Gabriela Dalenogare Cogo, 25, morta com um tiro na noite de 12 de dezembro na garagem de casa na Rua Violeta no Bairro Noal. Na ocasião, ela estava com o companheiro, Luis Eduardo Bittencourt, 31, e um casal de amigos. Gabriela chegou a ser socorrida, mas morreu ao dar entrada no Pronto-Atendimento (PA) do Patronato. 

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O assassinato, conforme apurou a investigação, foi cometido em represália devido a reclamações sobre perturbação do sossego. Vinícios também foi indiciado por porte irregular de arma de fogo. Ele foi preso, preventivamente, quatro dias após o crime e segue recolhido na Penitenciária Estadual de Santa Maria (Pesm). Ao ser interrogado na condição de suspeito, Vinícius permaneceu em silêncio.  

Segundo o inquérito instaurado pelo titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP), delegado Gabriel Zanella, o indiciado aparece em imagens de câmeras de segurança efetuando disparos de arma de fogo em direção à garagem da residência onde estava o casal. Um dos tiros atingiu Gabriela. 

- Trata-se de um crime com motivação fútil e com recurso que impossibilitou a defesa da vítima - afirmou o delegado. 

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Zanella ressalta que mais de oito pessoas foram ouvidas durante a investigação: 

- Temos o reconhecimento de pessoa, imagens, testemunhas presenciais, uma delas que viu o indivíduo preso sacando a arma de fogo e efetuando os disparos em direção da vítima que estava jantando com outras pessoas na garagem de casa. 

O CASO  
O crime aconteceu por volta das 22h de 12 de dezembro. O suspeito teria discutido com familiares de Gabriela. O motivo teria sido o cachorro da jovem, que havia se assustado com bombinhas arremessadas próximo à residência da vítima.

Contudo, Luis Eduardo Bittencourt nega essa versão. O marido de Gabriela disse à reportagem do Bei que não houve desentendimento, e que o assassinato não teria sido motivado por uma briga devido ao cachorro.  

Segundo Bittencourt, o suspeito passou na rua atirando. 

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A DEFESA 
De acordo com o advogado de Vinícius, Wedner Lima, um pedido de habeas corpus já foi apresentado à Justiça com o objetivo de substituir a prisão preventiva para prisão domiciliar com monitoramento eletrônico. A respeito do indiciamento, o advogado informou que vai tomar conhecimento após denúncia do MP, o que deve acontecer após o recesso de final de ano:

- Com isso, eu vou apresentar a defesa dele com os vídeos, que eu tomei conhecimento em relação ao fato, relativo ao momento anterior ao disparo, assim como testemunhas. 

O PROCESSO 

O indiciamento de Vinícius foi remetido ao Poder Judiciário no último dia 23 e aguarda distribuição à promotoria competente. Em seguida, o MP irá analisar o resultado da investigação, podendo transformar o indiciado em réu, requerer novas diligências e informações ou arquivar o caso.

*Colaborou Laíz Lacerda

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